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l’héritage des Lumières

Publié le 17/05/2020

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Ci-dessous un extrait traitant le sujet : l’héritage des Lumières Ce document contient 2098 mots soit 5 pages. Pour le télécharger en entier, envoyez-nous un de vos documents grâce à notre système gratuit d’échange de ressources numériques. Cette aide totalement rédigée en format pdf sera utile aux lycéens ou étudiants ayant un devoir à réaliser ou une leçon à approfondir en Histoire-géographie.

« D u R om a nt i s m e ˆ l a m ode r ni t Ž 1 L H L E T 2 0 1 I n t r od u c t i on : l Õh Ž r i ta ge d e s Lu m i  r e s L Õ h Ž r i t age d e l a r Ž vol u t i o n s c i e n t i f i q u e : r at i on a l i s m e e t d Ž t e r m i n i s m e L e 18 e s i  c l e e s t pl a c Ž s ou s l e s i gne de l a r Ž vol ut i on s c i e nt i f i que : l Õ Ï uv r e dÕ I s aac NEWT O N a pa r a c he vŽ l a Ç m a t hŽ m a t i s a t i on È du m onde qui a va i t Ž t Ž pr e s s e nt i e pa r G a l i l Ž e . I l s Õ a gi t dŽ s or m a i s de c om pr e ndr e l e m onde s e l o n l a r a i s on, da ns l a l i gnŽ e i na ugur Ž e pa r DE S CA RT E S , dont l a phi l os ophi e r a t i ona l i s t e a va i t pour but de r e ndr e l Õ hom m e Ç m a ” t r e e t pos s e s s e ur de l a na t ur e È . L a nouve l l e s c i e nc e e s t f ondŽ e s ur l e d Ž t e r m i n i s m e : i l s Õ a gi t de c om pr e ndr e l e s Ç l oi s È qui r Ž gi s s e nt l e s phŽ nom  ne s ( c e qui pe r m e t de l e s pr Ž voi r , de l e s r e p r odui r e , c Õ e s t -ˆ-di r e de l e s m a ” t r i s e r ) , m  m e s i on r e nonc e ˆ c om pr e ndr e l Õ  t r e e t l e s c au s e s p r e m i  r e s : on s Õ e n t i e nt a ux p h Ž n om  n e s . C om m e l Õ a va i t di t N e w t on, e n pos a nt l e s l oi s f ond a m e nt a l e s de l a gr avi t at i on u n i ve r s e l l e , pa r l e s que l l e s i l f onde l e nouve a u Ç s ys t  m e du m onde È , l e s a va nt Ç ne f or ge pa s dÕ hypot h s e s È : i l ne ve ut pa s e xpl i que r l e pou r quoi de s p hŽ nom  ne s quÕ i l Ž t udi e , m a i s s e ul e m e nt l e c om m e nt .

C Õ e s t pour quoi l e s L um i  r e s ont Ž t Ž gl oba l e m e nt hos t i l e s a ux gr a nds Ç r Ž c i t s È de l a m Ž t ap h ys i q u e t r a di t i onne l l e . L a s c i e nc e s e t our ne ve r s l a na t ur e , e t s e dŽ t our ne du s ur na t ur e l ( c e qui s Õ a c c om pa gne dÕ u ne c r i t i que de l a r e l i gi on, c on ue c om m e une s upe r s t i t i on, c om m e l e m ont r e l Õ Ï uv r e de V ol t a i r e Ñ qu i f u t a us s i l Õ i nt r o duc t e ur de N e w t on e n F r a nc e ) . L e 18 e s i  c l e a Ž t Ž un m om e nt c r uc i a l pour l Õ h i s t oi r e d e s m at h Ž m at i q u e s ( qui c ul m i ne r a a ve c l Õ Ï uvr e de LA G R A N G E , a pr  s c e l l e de LE IB N I Z e t de L Ž ona r d EU L ER ) : c e l l e s -c i donne nt l e s out i l s a ux c a l c ul s du m ouve m e nt ( m Ž c a ni que ) , t a nt a u n i ve a u t e r r e s t r e quÕ a u ni ve a u c Ž l e s t e . C Õ e s t l e s i  c l e du dŽ ve l oppe m e nt du c a l c ul i nf i ni t Ž s i m a l . L a phys i que c om m e nc e a us s i ˆ s Õ i n t Ž r e s s e r ˆ de nouve a ux phŽ nom  ne s , c om m e l Õ Ž l e c t r i c i t Ž ( G a l va ni , V ol t a ) ; l e c a r a c t  r e p r at i q u e de s i nve nt i ons ( us a ge de l a va pe ur c om m e Ž ne r gi e m ot r i c e , m i s e a u poi nt du pa r a t onn e r r e ) or i e nt e l a s c i e nc e ve r s l e s t e c h n i q u e s , qui t r i om phe r ont bi e nt ™t ˆ l Õ oc c a s i on de l a r Ž vol u t i on i n d u s t r i e l l e ( qui c om m e nc e e n A ngl e t e r r e ˆ l a f i n du 18 e s i  c l e ) . L e nouve a u pa r a di gm e de s s a voi r s de vi e nt donc Ç t e c hnos c i e nt i f i que È.

U n e n ou ve l l e an t h r o p ol o gi e : ve r s l Õ i n ve n t i on d e s Ç s c i e n c e s h u m ai n e s È C e r a t i ona l i s m e a a us s i de s c ons Ž que nc e s da ns l e dom a i ne de s s c i e nc e s de l Õ hom m e : l e 18 e s i  c l e e s t un d e s pr e m i e r s t e m p s de l a m ode r ni t Ž o l Õ on e s s a i e de n at u r al i s e r l Õ hom m e ( c Õ e s t -ˆ-di r e de voi r que l s s ont l e s m Ž c a ni s m e s ph ys i que s qui gouve r ne nt s on f onc t i onne m e nt , m  m e a u n i ve a u m e nt a l e t m or a l ) : l e m ot c l Ž de c e t t e r Ž vol ut i on Ž pi s t Ž m ol ogi que e s t l Õ e m p i r i s m e .

P r om ot e ur de l Õ e m pi r i s m e , l e phi l os ophe a ngl a i s Joh n L O C K E ( E s s ai c onc e r nant l Õ e nt e nde m e nt hum ai n , 1690) a l Ž guŽ a u s i  c l e de s L um i  r e s l Õ i dŽ e dÕ une p s yc h ol ogi e e xp Ž r i m e n t al e , o l a na i s s a nc e de no s i dŽ e s e s t l i Ž e a ux s e n s p a r l e s que l s nous pe r c e vons l e m onde qui nous e nt our e ( c ont r e t ou t e l a t r a di t i on phi l os ophi que oc c i de nt a l e i s s ue de P l a t on, qui pe ns a i t que l e s i dŽ e s Ž t a i e nt Ç e n nous È Ñ i dŽ e s i n n Ž e s Ñ, pa r une opŽ r a t i on s ur na t ur e l l e : c Õ e s t c e que pe ns a i t e nc or e D e s c a r t e s ) . O n a pu pa r l e r ˆ s on pr opos de. »

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