Le dîner au café riche - Bel-Ami de Guy de Maupassant
Publié le 24/05/2021
                            
                        
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D în er 
   
a u  
   
C afé  
   
r ic h e 	 	  	
  
in tr o ductio n: 	 
 B el- A m i 	 
 e st 	 
u n 	 
r o m an 	 
é crit  	 
p ar 	 
G uy 	 
d e 	 
M aupassa nt, 	 
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f r a nça is  	 
d u 	 
X IX e, 	 
n é 	 
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1850 	 
e t 	 
m ort 	 
e n 	 
1 893.
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
L a 	 
p lu part 	 
d e 	 
s e s 	 
é crit s , 	 
d ont 	 
 B el- A m i 	, 	 
a ppartie nnent 	 
a u 	 
c o ura nt 	 
l it té ra ir e  	 
d u 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
R éalis m e 	 
q ui,  	 
s e lo n 	 
l e  	 
d ic tio nnair e  	 
L aro usse , 	 
" p riv ilé gie  	 
l a  	 
r e pré se nta tio n 	 
e xa cte , 	 
n on 	 
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d e 	 
l a  	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
ré alit é  	 
h um ain e 	 
e t 	 
s o cia le ”.
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
L e 	 
r o m an 	 
r e tr a ce  	 
l ’a sce nsio n 	 
s o cia le  	 
d e 	 
G eorg e 	 
D uro y 	 
d it  	 
“ B el- A m i” .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
I l 	 
s 'a git  	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
d ’u n 	 
s é ducte ur 	 
s a ns 	 
f o rtu ne 	 
q ui 	 
v a  	 
p ro fit e r 	 
d e 	 
s o n 	 
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d es 	 
f e m mes 	 
p our 	 
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l e s 	 
é ch elo ns 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
d e 	 
l a  	 
h aute  	 
s o cié té  	 
p aris ie nne 	 
d u 	 
X IX e 	 
s iè cle .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
L ’a ute ur 	 
d ote  	 
s o n 	 
h éro s 	 
d e 	 
s e s 	 
t r a it s , 	 
d e 	 
s a  	 
m ousta ch e, 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
d e 	 
s o n 	 
g oût 	 
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l e s 	 
f e m mes 	 
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d u 	 
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j o urn alis te  	 
q u’il 	 
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l u i- m êm e 	 
p ra tiq ué.
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
E n 	 
e ff e t, 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
lo rs q ue 	 
M aupassa nt 	 
p ublie  	 
c e  	 
l iv re  	 
e n 	 
1 885, 	 
s o us 	 
l e  	 
S eco nd 	 
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l e  	 
p oste  	 
d e 	 
r e porte r 	 
a u 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
jo urn al 	 
“ L e 	 
G aulo is ”.
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
I c i,  	 
n ous 	 
n ous 	 
i n té re sso ns 	 
à  	 
l 'e xtr a it  	 
p ré se nt 	 
d ans 	 
l a  	 
p re m iè re  	 
p artie  	 
d u 	 
r o m an, 	 
a u 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
ch apit r e  	 
V .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
“ L e 	 
D în er 	 
a u 	 
C afé  	 
r ic h e”.
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
D uro y 	 
e st 	 
i n vit é  	 
p ar 	 
M adam e 	 
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M are lle  	 
à  	 
d în er 	 
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c é lè bre  	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
re sta ura nt 	 
p aris ie n 	 
e n 	 
c o m pagnie  	 
d es 	 
F ore stie r 	 
d ans 	 
u n 	 
s a lo n 	 
p riv é .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
C ’e st 	 
u n 	 
e ndro it  	 
c lo s 	 
e t 	 
p ro pic e  	 
à  	 
l a  	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
sé ductio n.
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
 O n 	 
r e tr o uve  	 
d ans 	 
l ’e xtr a it  	 
c e tte  	 
a tm osp hère  	 
p ré se nte  	 
d ans 	 
l a  	 
g lo balit é  	 
d e 	 
l 'œ uvre .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
C elu i 	 
d u 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
désir  	 
a m oure ux 	 
e t 	 
s e nsu el.
                                                            
                                                                                
                                                                     	 
F in ale m ent, 	 
a fin  	 
d e 	 
r é pondre  	 
à  	 
l a  	 
p ro blé m atiq ue 	 
“ C om ment 	 
G eorg e 	 
D uro y 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
ré ussit - il 	 
à  	 
m anip ule r 	 
s o n 	 
a udit o ir e ?”, 	 
n ous 	 
v o us 	 
p ré se nte ro ns 	 
l e  	 
t e xte  	 
e n 	 
4  	 
m ouve m ents .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
N ous 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
co m mence ro ns 	 
p ar 	 
a bord er 	 
l e  	 
s u je t 	 
d es 	 
f e m mes, 	 
c e lu i 	 
d e 	 
l a  	 
t r o m perie , 	 
l ’a vis  	 
d e 	 
D uro y 	 
e t 	 
e nfin  	 
n ous 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
co nclu ro ns 
   
s u r 
   
l ’a dm ir a tio n 
   
q ue 
   
p orte nt 
   
M ad am e 
   
d e 
   
M are lle  
   
e t 
   
M ad am e 
   
F ore stie r 
   
e nve rs  
   
B el- A m i.
                                                            
                                                                                
                                                                     	  	  	
  
p re m ie r 
   
m ouvem en t 
   
( l- 1  
   
à  
   
l - 4 ): 
   
 	→  
   
l e s 
   
f e m mes 	  	  	
D ans 	 
c e  	 
p re m ie r 	 
m ouve m ent, 	 
l e  	 
n arra te ur 	 
d écrit  	 
l e  	 
m enu 	 
q ui 	 
e st 	 
e n 	 
t r a in  	 
d ’ê tr e  	 
s e rv i 	 
à  	 
l a  	 
t a ble  	 
d e 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
G eorg e 	 
D uro y.
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
L e 	 
c h am p 	 
l e xic a l 	 
d e 	 
l a  	 
n ourrit u re  	 
e st 	 
d onc 	 
e m plo yé  	 
d e 	 
n om bre use s 	 
f o is .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
“ h uîtr e s 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
d ’O ste nde” 	 
( l- 1 ), 	 
" b onbons 	 
s a lé s” 	 
( l- 3 ), 	 
“ p ota ge” 	 
( l- 3 ) 	 
o u 	 
e nco re  	 
“ tr u it e ” 	 
( l- 3 ).
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
C e 	 
c h am p 	 
l e xic a l 	 
e st 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
a ssim ilé  	 
à  	 
c e lu i 	 
d u 	 
c o rp s 	 
d ans 	 
c e  	 
m êm e 	 
p ara gra phe.
                                                            
                                                                        
                                                                    	 
“ o re ille s” 	 
( l- 2 ), 	 
“ p ala is ” 	 
( l- 2 ), 	 
“ la ngue” 	 
( l- 2 ), 	 
“ c h air ” 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
(l- 2 ).
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
C es 	 
d eux 	 
c h am ps 	 
l e xic a ux 	 
s o nt 	 
l ié s 	 
a fin  	 
d ’é vo quer 	 
l e  	 
c o rp s 	 
d es 	 
f e m mes.
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
L es 	 
l ie ns 	 
e ntr e  	 
c e s 	 
d eux 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	  	 	 	 	 	 	
ch am ps 	 
l e xic a ux 	 
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l a  	 
f e m me 	 
s o us-e nte ndent 	 
q ue 	 
l ’o n 	 
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«  	 
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» , 	 
«  	 
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» , 	 
«  	 
d évo re r 	 
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une 	 
f e m me 	 
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t ir e r 	 
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p la is ir .
                                                            
                                                                                
                                                                     	 
L a 	 
c o m para is o n 	 
e st 	 
u tilis é e 	 
d e 	 
n om bre use s 	 
f o is .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
“ le s 	 
h uîtr e s 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
d ’O ste nde 	 
f u re nt 	 
a pporté es, 	 
m ig nonnes 	 
e t 	 
g ra sse s, 	 
s e m bla ble s 	 
à  	 
d e 	 
p etit e s 	 
o re ille s 	 
e nfe rm ées” 	 
( l- 1 ,2 ).
                                                            
                                                                                
                                                                    	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
“ O n 
   
s e rv it  
   
u ne 
   
t r u it e  
   
r o se  
   
c o m me 
   
d e 
   
l a  
   
c h a ir  
   
d ’u ne 
   
j e une 
   
f ille ” 
   
( l- 3 ).
                                                            
                                                                                
                                                                    	  	
N ous 	 
p ouvo ns 	 
a jo ute r 	 
q ue 	 
l e  	 
p ota ge 	 
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l a  	 
t r u it e  	 
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ê tr e  	 
l ié s 	 
à  	 
l a  	 
r e la tio n 	 
d ’a dult è re , 	 
s u je t 	 
q ui 	 
s e ra  	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
abord é 	 
d ans 	 
l a  	 
s u it e  	 
d u 	 
t e xte .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
E n 	 
e ff e t 	 
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p artir  	 
d u 	 
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s iè cle  	 
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p ota ge 	 
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L e 	 
p ota ge 	 
p eut 	 
d onc 	 
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d ’u n 	 
h om me 	 
m arié .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
C e 	 
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u ne 	 
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s e rt 	 
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ponctu er 
   
l e  
   
q uotid ie n 
   
d ’u n 
   
h om me 
   
m arié .
                                                            
                                                                                
                                                                    	  	
C e 	 
p re m ie r 	 
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c o nclu  	 
p ar 	 
u ne 	 
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“ K ”, 	 
“ le s 	 
 C  	onviv e s 	 
 C  	om mencè re nt 	 
à  	 
C  	ause r” 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
(l- 4 ).
                                                            
                                                                                
                                                                    
   
L e 
   
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i n sis te  
   
s u r 
   
l e  
   
f a it  
   
q ue 
   
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e t 
   
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l e s 
   
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p euve nt 
   
c o m mence r 
   
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p arle r.
                                                            
                                                                                
                                                                    	  	  	
  
d eu xiè m e 
   
m ouvem en t 
   
( l- 5  
   
à  
   
l - 1 0) 
   
 	→  
   
t r o m perie  
   
e t 
   
a vis  
   
d e 
   
c h acu n 	  	  	
D ès 	 
l e  	 
d euxiè m e 	 
m ouve m ent, 	 
l e s 	 
c o nviv e s 	 
c o m mencè re nt 	 
à  	 
p arle r 	 
d ’u ne 	 
r u m eur.
                                                            
                                                                                
                                                                     	 
L e 	 
c h am p 	 
l e xic a l 	 
d u 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
se cre t 	 
e st 	 
d onc 	 
e m plo yé .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
“ c a nca n” 	 
( l- 5 ), 	 
“ s u rp ris e ” 	 
( l- 6 ) 	 
o u 	 
e nco re  	 
“ in dis cre t”  	 
( l- 8 ).
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
C harle s 	 
F ore stie r 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
p re nd 	 
c e tte  	 
h is to ir e  	 
à  	 
l a  	 
l é gère  	 
e t 	 
s ’e n 	 
a m use , 	 
i l 	 
r it  	 
d u 	 
m alh eur 	 
d es 	 
a utr e s 	 
s ’e n 	 
s ’im agin er 	 
à  	 
l e ur 	 
p la ce .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
“ F ore stie r 	 
r ia it  	 
b eauco up 	 
d e 	 
l 'a ve ntu re ”, 	 
( l- 7 ).
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
L es 	 
f e m mes 	 
s ’o ff u sq uent 	 
e n 	 
r e je ta nt 	 
l a  	 
f a ute  	 
s u r 	 
c e lu i 	 
q ui 	 
a  	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
dénoncé  	 
l e s 	 
a m ants .
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
I l 	 
y  	 
a  	 
u n 	 
p ara llé lis m e 	 
e ntr e  	 
“ u n 	 
g ouja t 	 
e t 	 
u n 	 
l â ch e” 	 
( l- 8 ).
                                                            
                                                                                
                                                                    	 
G eorg e 	 
D uro y 	 
v ie nt 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
c o nfir m er 	 
l ’a vis  	 
d es 	 
d eux 	 
f e m mes 	 
e n 	 
e xp liq uant 	 
l e  	 
r ô le  	 
q ue 	 
l ’h om me 	 
d oit  	 
a vo ir .
                                                            
                                                                                
                                                                     	 
A fin  	 
q ue 	 
s o n 	 
d is co urs  	 
a ie  	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
de 	 
l ’im pacte , 	 
i l 	 
u tilis e  	 
l a  	 
g ra datio n 	 
d esce ndante  	 
“ a cte ur,  	 
c o nfid ent 	 
o u 	 
s im ple  	 
t é m oin ” 	 
( l- 9 ) 	 
o u 	 
e nco re  	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	
l'h yp erb ole  
   
“ u n 
   
s ile nce  
   
d e 
   
t o m beau” 
   
( l- 1 0 ).
                                                                                                                    »
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