Databac

"La chute n'est pas un échec, l'échec c'est de rester là où l'on est tombé", Socrate

Publié le 21/10/2021

Extrait du document

Ci-dessous un extrait traitant le sujet : "La chute n'est pas un échec, l'échec c'est de rester là où l'on est tombé", Socrate. Pour le télécharger en entier, envoyez-nous un de vos documents grâce à notre système d’échange gratuit de ressources numériques ou achetez-le pour la modique somme d’un euro symbolique. Cette aide totalement rédigée en format pdf sera utile aux lycéens ou étudiants ayant un devoir à réaliser ou une leçon à approfondir en Philosophie.

« « L � c h ut� � ’e s � p a� u � é ch e� , � ’é ch e� � ’e s � d � r es te� l � o � � ’o � e s � t o m b� » ( S ocr a t� ) . V oilà u ne p hra se i n sp ir a n te , u ne p hra se e x em pla ir e , u ne p hra se , d ’a p rè s m oi, v érid iq ue.

C hacu n s u bit d es é ch ecs, m ais a u cu n n ’e st f o rc é d e s e d éfin ir q uan t à c es d ern ie rs , a u cu n n e d oit s e d ir e q u'i l n ’a p as l a f o rc e, o u n e s e ra it- c e q ue l a p ossib ilité d e s e r e le v er.

S in on, c ’e st l à q ue l ’ é ch ec s e ra r é el, c ’e st l à q u’il a u ra l e p ouvoir d e n ous d éfin ir , n os c h oix , n os a ctio ns, n os e rre u rs e t n os s o lu tio ns.

O u l 'a b se n ce d e c es d ern iè re s… J e v ais t o ut d ’a b ord d éfin ir c e q u’e st u n é ch ec, p uis j e d ém ontr e ra i e n su ite e n q uelq ues p ara g ra p hes q ue s i n ous t r o uvons l a v olo nté d e n ous r e le v er, d e c o ntin uer d ’a v an cer, c e d ern ie r n e s e ra it p as p artic u liè re m en t a p puyé.

J e d ém ontr e ra i a lo rs q ue l ’ é ch ec n ’e st p as u ne p erte d e t e m ps.

C e m ot, c ette i d ée v ag ue n ous p erm et d ’a v an cer, i l n ous p erm et d e p ers is te r e t d e p ers é v ére r.

J e d ois a v ouer q ue j e l e r e d oute , m ais i l m e p erm et d e m e b attr e . U n é ch ec.

V oilà u n b ie n g ra n d m ot p our u ne s i p etite c h ose p arfo is .

C hacu n a s o n i d ée d e l ’ é ch ec, e t c h acu ne d e c es i d ées s o nt d if f é re n te s.

S elo n c erta in s, l ’ é ch ec e st d e s e c en tr e r s u r s o i- m êm e, s e lo n d 'a u tr e s c ’e st d e n e p en se r q u’à l ’ a rg en t e t s e lo n c eu x q ui l e s o uhaite n t l ’ é ch ec p eu t ê tr e d ’a v oir r a té u n b ut, a u ssi p eu i m porta n t s o it- il.

M ais q u’e st- c e u n é ch ec, r é elle m en t? Q ue v eu t d ir e c e m ot q ue t o ut l e m onde r e d oute , c e m ot q ue t o ut l e m onde é v ite , c e m ot q ue p eu s u rm onte n t? P ers o nne n ’a ccep te l 'é ch ec.

C hacu n r e fu se d e v oir s e s l im ite s, d ’a d m ettr e s e s e rre u rs .

C ar c ’e st c ela l ’ é ch ec.

C e n ’e st p as u n m ot g én éra l.

C hacu n a u n b ut, c h acu n a u ne i d ée d e c e q u’il s o uhaite , e t c ’e st l o rs q ue c e b ut n ’e st p as a tt e in t, q ue c e q ui e st s o uhaité n ’e st p as o bte n u, q ue l e s p ers o nnes c o nsid ère n t a v oir s u bi u n é ch ec, a v oir é ch oué. U n é ch ec e st d onc u n i n su ccès, q uelq ue c h ose q ue l ’ o n r a te , u ne d éfa ite , l e r é su lta t n ég atif d ’u ne e n tr e p ris e , l e m an que d e r é u ssite v oir e u n f ia sc o , d ’a p rè s l e T ré so r d e l a L an gue F ra n çais e I n fo rm atis é .

C ’e st p ar a ille u rs u ne a llu sio n à u ne c h ute , u ne f a illite . D an s l a s o cié té a ctu elle , l ’ in cita tio n p erm an en te à l a c o m pétitio n f a it q ue l ’ é ch ec s o it p erç u c o m me u n s tig m ate .

L es « g ag nan ts » s o nt l o uan gés e t i d olâ tr é s t a n dis q ue l e s « p erd an ts » s o nt m al v us e t o blig és d e p ay er d u f a it d ’a v oir é ch oué.

M ais c h acu n p eu t d écid er d e s e r e le v er a fin d e n e p as v oir c ela c o m me u n é ch ec m ais u n t e st, q ui n ous p erm et d e n ous r e le v er e t d e m ie u x a v an cer.

I l s u ff it s im ple m en t d ’e n a v oir l a v olo nté . N ous a v ons l e c h oix e n tr e l a is se r n os e rre u rs e t n os é ch ecs n ous d éfin ir , o u c h ois ir n ous m êm e c e q ue n ous s o m mes e n g ard an t l a t ê te h au te e t l a is sa n t n os b as n ous e m men er a u s o m met d e n otr e p ro pre e stim e. L e p ro verb e é tu dié , n ous n e p ouvons d ir e q u’il e st f a u x.

V oilà u n e x em ple .

S i u ne p ers o nne s o uhaite d ev en ir m éd ecin , p ar e x em ple , m ais q u’e lle é ch oue s a p re m iè re a n née d ’é tu de.

E lle p eu t d écid er d ’a b an donner, d e c h an ger d e v oie p our s e d éto urn er d e c elle d ont e lle a t o ujo urs r ê v é e t s e d ir ig er v ers u ne p lu s s im ple q ui n e l a b ousc u le ra p as, q ui l 'e m men era à s o n b ut s a n s e n co m bre , o u e lle p eu t d écid er d e s ’o bstin er, d e s e r e m ettr e s u r s e s p ie d , e t d 'é tu die r a v ec p lu s d ’a ch arn em en t e n co re c e q ui n ’a p as é té v alid é.

A lo rs , c et é ch ec l ’ a u ra r e n d ue p lu s f o rte , p lu s s û re d ’e lle , e t s i à s o n d eu xiè m e e ssa i c ette p ers o nne p arv ie n t à p asse r l e c o nco urs d e p re m iè re a n née, s o n é ch ec p ré céd en t n ’e n s e ra p lu s u n : i l l u i a u ra p erm it d e d ev en ir c elle q u’e lle e st, e t s o n b ut a u ra t o ut d e m êm e é té a tte in t. N otr e v ie e st s e m ée d ’e m bûch es.

Q uelle q ue s o it n otr e s itu atio n f a m ilia le , f in an ciè re e tc , n ous n e p ouvons n ous d ir e q ue j a m ais n ous n e s e ro n s é b ra n lé s.

A q uoi b on u tilis e r l e s m ots “ s e b attr e ”, “ p ers é v éra n ce”, “ aid e”, “ p ers is ta n ce”, s i a u cu n é v én em en t n ous p erm et d ’e n a v oir l a n écessité ?. »

↓↓↓ APERÇU DU DOCUMENT ↓↓↓

Liens utiles